Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Estadual do Centro-Oeste Unicentro
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
E-mailEmail escondido; Javascript é necessário.
Nome completoNincia Cecília Ribas Borges Teixeira
Sua titulaçãoDoutorando
TitulaçãoPós-Doutorado
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoUniversidade Estadual do Centro-Oeste Unicentro
Proposta de Paper
Área Temática16. História
Grupo TemáticoHistória da Comunicação
TítuloNarcisa Amália de Campos: uma análise sobre a primeira jornalista profissional do Brasil
Resumo

Os meios de comunicação agem como ferramentas de representação social, ou seja, por meio da análise de determinado jornal ou revista de qualquer época podemos ter uma ideia geral de como se comporta uma sociedade naquele período, onde estão presentes seus costumes, sua ideologia, seus hábitos e formas de vida. O objetivo da pesquisa é dar visibilidade ao trabalho de Narcisa Amália de Campos, no Brasil do século XIX. Narcisa foi a primeira jornalista profissional do país e escreveu para diversas revistas e jornais, destacando-se “O sexo feminino” e “O gazetinha”. A jornalista assumia publicamente uma postura muito diferente do que era socialmente esperado das mulheres daquela época, tratava de assuntos ligados ao feminismo, à democracia e à abolição dos escravos, o que, por muito tempo, fez com que ela fosse apagada dentro da história da comunicação. As temáticas e a forma de fazer jornalismo e literatura de Narcisa chamaram a atenção de gigantes da época, como Machado de Assis, que reconheceu publicamente a importância da autora, e também do Imperador Dom Pedro II, que fez questão de conhecer a poeta, mesmo sabendo de seus ideais republicanos e antiescravistas. Portanto, a pesquisa tem como foco principal explanar as temáticas tratadas por Narcisa Amália, e trabalhar os conceitos de Representação, de Chartier (2002), Memória, de Halbwachs (1990), Identidade, de Hall (2006) e Bauman (2005), além disso, na perspectiva da pesquisa, as revistas e jornais podem ser considerados como lugares de memória, nos moldes propostos pelo francês Pierre Nora (1993). Para cumprir com o que nos propusemos a fazer, utilizaremos como metodologia, a Hermenêutica, ou análise de conteúdo.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Estudos Culturais
  • Identidades
  • Memória
  • Lugares de Memória