Dados do autor | |
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Sua instituição | Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro FFP/UERJ |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Mestrando |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 07. Direitos Humanos e Cultura da Paz |
Grupo Temático | Políticas públicas, Derechos humanos y protección social |
Título | O ensino de ciências e a cultura da paz a partir do combate ao racismo ambiental: o caso do Lixão de Marituba na Região Metropolitana de Belém |
Resumo | Este trabalho associa o ensino de ciências e a cultura da paz a partir do exame do caso do Lixão de Marituba, envolvendo lixo, racismo e injustiça ambiental na Região Metropolitana de Belém. Decorre de estudos realizados no âmbito da disciplina Ciências, Ambiente e Sociedade, do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade. O conceito de racismo ambiente relaciona-se com as injustiças ambientais que abrangem grupos étnicos vulnerabilizados e discriminados, tais como os que envolvem pessoas pretas, quilombolas, indígenas, comunidades ribeirinhas e periféricas, dentre outros exemplos. Nas comunidades em que estão situadas tais pessoas, por ausência de ações governamentais efetivas, ocorre a produção e o descarte de resíduos sólidos sem a preocupação com a questão ambiental, a proteção dos seres humanos e do meio ambiente. A partir da articulação das categorias de biopoder e biopolítica, são articuladas as ideias de indivíduos e lugares descartáveis. Considerando que o estabelecimento de uma cultura de paz e o desenvolvimento sustentável estão no cerne do mandato da UNESCO, um dos caminhos para a construção da paz e da prevenção de conflitos passa pela educação escolar. No contexto do ensino de ciências, demonstra-se como, a partir da educação ambiental e de uma percepção antirracismo ambiental é possível em igualdade de oportunidades ao meio ambiente seguro também focada nos grupos excluídos, nestes compreendidos: os pobres: os meninos e meninas de rua ou trabalhadores; as populações das periferias urbanas e zonas rurais os nómades e os trabalhadores migrantes; os povos indígenas; as minorias étnicas, raciais e linguísticas: os refugiados; os deslocados pela guerra; e os povos submetidos a um regime de ocupação - não devem sofrer qualquer tipo de discriminação no acesso às oportunidades educacionais, conforme preconizado pela UNESCO. |
Palavras-chave | |
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