Dados do autor | |
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Sua instituição | Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro IESP-UERJ |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
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Proposta de Paper | |
Área Temática | 15. Filosofia e Pensamento |
Grupo Temático | La Circulación de Ideas en el Sur Global (Siglos XX y XXI): intelectuales, agendas, instituciones, redes, financiamientos |
Título | A Construção Transnacional dos Estudos de Mulheres, Gênero e Feminismo nas Ciências Sociais Brasileiras. |
Resumo | Como parte da pesquisa desenvolvida para a tese “A Institucionalização dos Estudos de Mulheres, Gênero e Feminismo nas Ciências Sociais Brasileiras”, este trabalho se propõe a analisar a construção desta área de estudos e suas narrativas a partir seus aportes transnacionais. Seu objetivo é observar como uma série de fenômenos de ordem transnacional foram imprescindíveis para a construção de um status epistêmico legítimo para a emergente área de Estudos de Mulheres, Gênero e Feminismo. O trabalho é realizado através da análise da produção e das trajetórias das pesquisadoras pioneiras. Dois conjuntos de fenômenos transnacionais são considerados: 1) Instituições e atores transnacionais e 2) Trajetórias pessoais (exílio e formação estrangeira da elite intelectual). Os encontros e o financiamento proporcionados no e pelo Norte-Global fomentaram uma rede de circulação entre os feminismo do Sul-Global. O foco é direcionado as maneiras como o transacional é utilizado e evocado na construção de um status epistêmico legítimo para esta área de conhecimento dentro dos ciclos universitários. A influência transnacional sob os EMGF e as adaptações locais são observadas a partir da circulação de atores e ideias, e do papel que cumprem nas dinâmicas locais de produção do conhecimento. São relações entre pessoas com distintas lealdades, e marcadas por tensões e alianças em assimétricas relações de poder. Busca-se marcar o lugar do transacional na construção e configuração de grupos intelectuais das Ciências Sociais a partir das narrativas empreendidas para institucionalização dos EMGF no Brasil. Trazendo para frente a importância da ONU, da Fundação Ford e MacArthur, e da Fundação Carlos Chagas no Brasil, assim como das experiências transnacionais pessoais das intelectuais feministas brasileira, pretendo evidenciar a importância do transnacional para a viabilidade dos EMGF no Brasil. |
Palavras-chave | |
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