Dados do autor | |
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Sua instituição | Instituto de Artes da UNESP IA - UNESP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Mestre |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 03. Arte e Patrimônio Cultural |
Grupo Temático | Historia del arte y la estética de las Américas: global y local |
Título | A arte incomum de GTO e Antonio Poteiro |
Resumo | O presente artigo pretende analisar criticamente a produção de dois artistas comumente chamados de "populares", "brutos" ou "Incomuns", para, a partir de sua obra, também problematizar tais conceitos. O primeiro deles, o mineiro GTO, ou Geraldo Teles Oliveira, produziu a partir da década de 60 obras em madeira, representando personagens entrelaçados em correntes que se transformam em mandalas, misturando corpo e forma nessas construções. Já o segundo, Antonio Poteiro, que imigrou de Portugal para o Brasil ainda na década de 20, começa seu trabalho artístico no barro, intercalando suas peças em cerâmica com pinturas de temas regionalistas e religiosos. O que os dois trazem em comum, a princípio, é sua origem humilde (ambos exerceram outras profissões quando jovens, como vigilantes ou trabalhadores rurais) e sua formação artística autodidata, que destoa da estética acadêmica comumente vista nos museus. Apesar de seu reconhecimento no circuito institucional de arte, foram muitas vezes colocados em uma linha à parte desta História da Arte, sendo sua produção embalada por narrativas que enfatizam a criatividade de um artista incompreendido e genial em detrimento de uma análise crítica de sua obra e dos significados presentes nela. O paper, portanto, procurará trazer mais do que a biografia desses artistas, possíveis interpretações de sua obra que problematizem o contexto sócio-cultural no qual estão iseridos. |
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