Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade de São Paulo USP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutorando |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | História(s) do cinema: formas de produção de memória e dimensões históricas |
Título | Do Cinema Novo ao Vídeo Lésbico Feminista: Reconstituição e análise da trajetória de Norma Bahia Pontes |
Resumo | O texto reconstrói e analisa a trajetória da diretora e crítica Norma Bahia Pontes que contribuiu para legitimar o Cinema Novo enquanto movimento artístico na década de 1960 e foi pioneira na direção de vídeos lésbico feministas nos Estados Unidos durante os anos 1970. Apontada pelos cinemanovistas como um talento promissor, Norma dirigiu dois curtas-metragens documentários em película, Os Antilhenses (1967) e Bahia Camará (1968), publicou críticas cinematográficas e textos sobre teoria do cinema em livros, jornais e revistas além de ter coordenado um curso de cinema enquanto se preparava para dirigir um longa-metragem no fim dos anos 1960. Na década seguinte, Norma trabalhou como publicitária até decidir partir para o exílio em Nova Iorque com a então companheira Rita Moreira, onde ambas tiveram contato com movimento lésbico feminista e a tecnologia do vídeo. Em parceria afetiva e criativa com Rita, Norma realizou uma dezena de curtas-metragens documentários em vídeo, fundou a distribuidora Amazon Media Project e se afastou completamente do cinema brasileiro. Na medida que a tomada de consciência política de sua existência como mulher, lésbica e artista engajada com o movimento lésbico feminista coincide com seu afastamento do cinema, especificamente, o Cinema Novo, o texto busca compreender as circunstâncias nas quais acontece esse deslocamento ambíguo: a invisibilidade de sua figura na História do Cinema Brasileiro e sua atuação pioneira como realizadora do vídeo lésbico feminista. |
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