Dados do autor | |
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Sua instituição | Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUC-PR |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Valquíria Elita Renk |
Sua titulação | Doutorando |
Titulação | Pós-Doutorado |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUC-PR |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | Regímenes de terrorismo de Estado, el sur del continente americano |
Título | ENTRE O APOIO E A DENÚNCIA: A POSIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA NA DITADURA MILITAR DO BRASIL (1964 – 1985) SOB O OLHAR DO JORNAL VOZ DO PARANÁ |
Resumo | A Ditadura Militar no Brasil (1964-1985) foi marcada pelo uso da força repressiva do Estado, ancorada na doutrina de segurança nacional e legitimada por leis que permitiam ações violentas ante os inimigos internos do Estado (subversivos, comunistas, esquerdistas e outros). À sociedade foi imposta uma ideologia moral e dos bons costumes, do civismo e o aparato policial na garantia da ordem pública. Essa pesquisa tem por objetivo analisar a posição da Igreja Católica à ditadura. Serão analisados os discursos que circularam no período, buscando apoio social na ‘restauração’ de valores morais, de amparo às vítimas que foram processadas, presas e torturadas e da garantia dos direitos humanos. É uma pesquisa de análise documental, na perspectiva dos direitos humanos, cuja principal fonte documental são as edições do Jornal Voz do Paraná (1964 – 1985), publicado e arquivado na Mitra Arquidiocesana de Curitiba. A análise dos discursos da Igreja Católica, mostram a instituição dividida entre apoiar o governo e resistir às suas ações violentas, a convivência destes discursos, as permanências e mudanças que foram sendo processadas na sociedade, na Igreja e no governo. Inicialmente a Igreja apoiava o golpe, expresso pelo combate ao comunismo, pela confiança da renovação do Brasil com a realização de missas e atos comemorativos. Com o recrudescimento da ditadura, as matérias denunciando a violência do Estado principalmente contra os movimentos estudantis que atuavam fortemente na defesa da democracia, foram ganhando mais espaço à medida que o governo foi adotando uma linha mais dura, vitimando até mesmo padres e bispos. Com o processo de abertura e de anistia, o jornal assume um tom mais enfático aos Direitos Humanos. |
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