Dados do autor | |
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Sua instituição | UNIVERSIDADE CATOLICA DO SALVADOR UCSAL |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | INGRID ROCHELLE REGO NOGUEIRA |
Sua titulação | Mestre |
Titulação | Especialista |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA MPBA |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 14. Estudos Sociais |
Grupo Temático | Direitos Humanos, Envelhecimento, Políticas Públicas |
Título | VELHICES FEMININAS E A SOLIDÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA |
Resumo | O atual contexto sanitário demanda novas estratégias de suporte e cuidado. A combinação de uma série de desigualdades (gênero, raça, classe) e da precária rede de atendimento às pessoas idosas no Brasil aumentou os índices de violação de direitos a esse grupo em tempos de pandemia. Esse texto destaca a vulnerabilidade das mulheres idosas, que já existia e foi aumentada no período pandêmico. Embora vivam mais, essas mulheres possuem uma qualidade de vida inferior a dos homens idosos: elas vivem com maior carga de doenças, mais frágeis, mais pobres e mais sozinhas. Especialmente as mais pobres já estavam propensas à vulnerabilidade e risco sociais, seja por um período prolongado de viuvez, por isolamento social, por negligência, abandono, vivências marcadas por estereótipos e/ou outras violências. A pandemia acentuou o que já vinha acontecendo: a solidão na velhice feminina, que é multifatorial, agora aparece com mais força e com consequências sérias devido ao necessário isolamento social decorrente desse período. Pessoas idosas necessitam de garantias de cidadania, políticas sociais e de saúde que as contemplem. É fundamental promover uma cultura de valorização do envelhecimento e uma política pública de cuidados ao longo do curso de vida que considere as especificidades das velhices. Outras iniciativas, como construir novos padrões de gênero, políticas públicas que promovam a superação de desigualdades para que a longevidade feminina tenha qualidade e a masculina alcance maiores índices; fortalecimento da coeducação entre as gerações; promoção do protagonismo e participação social dos idosos, além de uma eficaz rede de proteção, contribuirão para uma sociedade justa para mulheres e homens de todas as idades. |
Palavras-chave | |
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