Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Presbiteriana Mackenzie UPM
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Sua titulaçãoMestre
Proposta de Paper
Área Temática13. Estudios Políticos
Grupo TemáticoCAPITALISMO Y POLÍTICAS DE PROTECCIÓN DE LA NATURALEZA EN AMERICA LATINA
TítuloConflito como metodologia, mediação e ação de construção de paisagem para vida
Resumo

A necessidade de reformular perguntas sobre as estratégias sobre a forma como as cidades são pensadas e produzidas; a busca pela construção do sentido de pensar o planejamento urbano que não se limite em transformar contextos urbanos em modelos gerais e a construção do sujeito político sensível à dimensão espacial e aos modos múltiplos de organizações da vida são eixos condutores que visam a investigação de método, a partir da experiência do conflito como método político radical, para que algumas questões possam ser levantadas como estruturadoras de uma ou mais hipóteses para o planejamento urbano, conduzido por práticas de forças de transgressão, que caminham na tentativa de construir outros debates e que coloquem em pauta ações necessárias, pela potência e clara intencionalidade de ação emancipatória.
O conflito, tensionado pela produção do espaço, reprodução do capital e reprodução da vida, impõe tensões ao planejamento, mas abre espaço com a perspectiva de furar lógicas vigentes por meio de experiências que podem inserir outras formulações prático-teóricas. Através da análise do estudo de caso Fórum Mundaréu da Luz, a pesquisa a ser apresentada pretende discutir agenciamentos urbanos e seus mecanismos que constroem práticas urbanas que lutam pela possibilidade de acesso a direitos na cidade, à revelia do avanço da mercantilização do espaço, para a identificação e possível formulação de práticas insurgentes. Tem-se como hipótese que as limitações abstrato-concretas da produção do espaço e da urbanização podem ser ao menos tensionadas no vislumbre de ganhar possíveis extensões para a construção de nova pactuação, tendo como objeto a luta social, por meio de suas margens e campos de atuação, que podem amparar práticas isoladas, identificando transversalidades e possíveis reverberações nas múltiplas territorialidades urbanas, como instrumento de ação política propositiva nas lutas sociais urbanas pelos modos de ser, produzir, viver, habitar e se reproduzir a cidade

Palavras-chave
Palavras-chave
  • conflitos urbanos
  • paisagem para vida
  • planejamento insurgente