Dados do autor | |
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Nome | Claudia Ines Parellada |
E-mail do autor | Email hidden; Javascript is required. |
Sua instituição | Universidade Federal do Paraná e Museu Paranaense UFPR e MUPA |
Sua titulação | Doutor |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 02. Arqueologia |
Grupo Temático | Historia indígena de larga duración en los dos mayores sistemas fluviales de Sudamérica: las cuencas del Amazonas y del Plata |
Título | Paisagens sagradas e arte rupestre no Paraná: metáforas da alteridade |
Resumo | O passado arqueológico na América do Sul abrange uma grande diversidade de povos que vêm transformando e manejando as paisagens há mais de 15 mil anos. Pesquisas no Paraná, sul do Brasil, em sítios com gravuras e pinturas rupestres, alguns com monólitos associados, na bacia do rio Paraná, possibilitaram novas discussões relativas às dinâmicas sociais, regionais e locais. O estudo buscou desvelar parte das memórias materializadas de povos originários, alguns em mediações do sagrado e movimentos diaspóricos, entrelaçando paisagens a artefatos e representações simbólicas, que transpõem temporalidades e mudanças climáticas: paleoíndios, caçadores e coletores Umbu, ceramistas e agricultores Jê e Guarani arqueológicos, com histórias de longa duração. Passados que dialogam com a contemporaneidade, e que, relativizados, sob perspectivas decoloniais, atualizam conceitos de arte e identidade. Materialidades que articulam os mundos dos vivos e dos mortos, socialmente construídos, ricos em diversidade, perpassando alteridades. Analisaram-se documentos textuais, imagéticos e tridimensionais, em instituições, especialmente no Museu Paranaense e na UFPR. Ainda, foram realizadas prospecções, em campo e laboratório, usando filtros óticos e associando inovações tecnológicas com análises arqueométricas. Caracterizaram-se territorialidades e cronologias, através de bancos de dados, com discussões sobre cotidianos, imaginários e mitologias. Temáticas que abrangem o redesenhar de ambientes e o manejo de espécies da fauna e flora, como o pinheiro araucária, a erva-mate, as palmeiras, além de plantas nativas de campos e cerrados, algumas já domesticadas e com ampla dispersão Foram mapeadas manifestações simbólicas com poéticas regionais, articuladas como metáforas da alteridade, ressignificando narrativas que expressam diversidade. A preservação do patrimônio arqueológico é fundamental para que novos horizontes de pesquisa ampliem o conhecimento de memórias ainda fragmentadas. |
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