Dados do autor | |
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Nome | Iole Morais |
E-mail do autor | Email hidden; Javascript is required. |
Sua instituição | Universidade de São Paulo USP |
Sua titulação | Mestrando |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Joelson Gonçalves de Carvalho |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Federal de São Carlos UFSCar |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 12. Estudos Econômicos |
Grupo Temático | Evoluções da agropecuária globalizada na América Latina e Caribe |
Título | Desigual e combinado: a relação campo-cidade na região de Ribeirão Preto - SP |
Resumo | O presente artigo tem como objetivo geral apresentar e analisar, econômica e socialmente, os processos mais recentes da dinâmica territorial da região de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. Nessa região, o uso e ocupação da terra estabelece, a décadas, nexos desiguais e combinados com a dinâmica urbana, derivando daí um conjunto complexo de relações sociais de produção que, se por um lado, se manifesta no caráter moderno do agronegócio, por outro, ratifica a desigualdade socioeconômica, materializando e dando sentido à conflitualidade presente nesse território. É nesta região que o desenvolvimento das forças produtivas do agronegócio se consolidou e foi acompanhado por alterações na quantidade de trabalho necessário, com evidentes rebatimentos sobre o urbano ribeirão-pretano. Nossa hipótese é que Ribeirão Preto não pode ser mais retratada acriticamente como a capital do agronegócio, uma vez que a permanente negação de direitos aos sujeitos do campo e as transformações socioespaciais ocorridas nas últimas décadas, notadamente, a partir dos anos 2000, com a territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na região, deram novo sentido à questão agrária local. Dito isso, buscamos identificar e relacionar os modi operandi que se contrapõem no território em questão, a saber: a lógica de produção do agronegócio vis-à-vis a lógica de produção cooperativa e agroecológica camponesa ligada ao MST, analisando as relações e os impactos dessas distintas lógicas de produção sobre os diversos agentes e sujeitos sociais ali presentes, em especial os médios e grandes industriais, os proprietários fundiários, os agentes imobiliários, representantes e instituições do terceiro setor e os grupos sociais excluídos. As nossas considerações finais apontam para a existência de novas relações entre o rural e o urbano e a ressignificação de antigas lógicas de produção que nos permitem relativizar o título de capital do agronegócio dado à Ribeirão Preto. |
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