Dados do autor | |
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Nome | ALTIVA BARBOSA SILVA |
E-mail do autor | Email hidden; Javascript is required. |
Sua instituição | Universidade Federal de Roraima UFRR |
Sua titulação | Doutor |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 04. Ciências e Meio Ambiente |
Grupo Temático | Urbanização e Meio Ambiente na América Latina. |
Título | O CENTRO NA MARGEM DA CIDADE: GEOPOLITICA E MODERNIZAÇÃO EM BOA VISTA/RORAIMA |
Resumo | O processo de urbanização e modernização em Boa Vista/Roraima está estritamente ligado aos interesses geopolíticos que sempre nortearam sua ocupação. Dentro da perspectiva modernizadora, concebeu-se um núcleo urbano estratégico - um espaço para abrigar os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. A escolha do modelo urbano que se pretendia para a cidade partiu de uma visão exógena, centralizadora e em descompasso com a realidade local. O plano concêntrico da cidade, onde tudo converge para o palácio e órgãos do governo suntuosamente circundados, no que se convencionou chamar “a bola”, o Centro Cívico ou a Praça do Três Poderes, revela muito a respeito dos propósitos dos seus estrategistas. Desde meados da década de 1940, quando da criação do Território Federal, o plano urbanístico foi gestado, mas sua implantação efetiva vai ocorrendo ao longo dos anos 1950 e 1960, quando uma incipiente dinâmica urbana se instaura. A dinâmica dos sessenta anos subsequentes a sua criação nos aponta uma série de questões que nos levam a uma reflexão sobre os limites e engessamentos que a cidade apresenta. Boa Vista vem se expandindo das margens – beira do rio Branco – onde o núcleo central foi instalado, para a chamada zona periférica, ou seja, bairros localizados mais a Oeste. Boa Vista, no contexto de Roraima, é uma cidade de “migração espontânea”, forjada pela política eleitoreira de atração inicialmente de nordestinos. Mais recentemente, fruto da onda migratória, decorrente da crise na Venezuela, um novo perfil migratório se desenha, e uma nova dinâmica se estabelece. Somados, diferentes fatores, como estes que destacamos, nos levam a questionar onde efetivamente o centro está. Partindo assim de leituras, debates, entrevistas e vivência nesta tríplice fronteira, pretendemos fazer uma reflexão sobre geopolítica e urbanização, através de diferentes agentes sociais em Roraima. |
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Correções sugeridas | Proposta aceita sem correções. |