Dados do autor | |
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Nome | Carmen Regina Oliveira Carvalho |
E-mail do autor | Email hidden; Javascript is required. |
Sua instituição | Carmen Regina de Olivera Carvalho Uesb |
Sua titulação | Doutorando |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Kourosh Jean Naghibi Paul |
Titulação | Graduado |
Instituição | Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Uesb |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 13. Estudos Políticos |
Grupo Temático | DEMOCRACIA E CIDADANIA |
Título | Folha de S.Paulo e cobertura das eleições de 2018 |
Resumo | Durante a campanha eleitoral de 2018, a imprensa foi atacada de forma recorrente pelo então candidato Jair Bolsonaro assim como a democracia pela dúvida na votação final via sistema eletrônico. O jornalismo era então vilipendiado juntamente com a democracia. Ambos são dependentes existencialmente pela correspondência entre aprimoramento de um e a liberdade possibilitada pelo outro. Nesse sentido, supõem-se que os veículos de comunicação, ao cobrirem as eleições presidenciais, produzam conteúdo sobre os candidatos com equidade e utilizem a caracterização real, comprovada por fatos, dos candidatos no pleito. O jornalismo, enquanto uma forma de conhecimento (GENRO FILHO, 2012), contribuiria para os resultados positivos em uma democracia, com representantes políticos que referendem e defendam os valores da liberdade imprensa. Este trabalho analisa como a cobertura jornalística da Folha de S. Paulo, em 2018, contribuiu para eleger um político autoritário à presidência da República do Brasil nas últimas eleições do executivo Federal. Na metodologia, utiliza-se o método da análise de conteúdo para identificar se a expressão extrema direita foi utilizado nas notícias publicadas na editoria de Política que tratavam do então candidato Bolsonaro. Também realizou-se uma observação e quantificação da distribuição do conteúdo na rede social Twitter que estavam relacionada ao mesmo candidato. Entre os dias 7 de setembro e 28 de outubro de 2018, 812 matérias foram publicadas, das quais 352 tratavam só de Bolsonaro, e nenhuma delas mencionou extrema direta. Dessas publicações gerais, 756 foram compartilhadas no Twitter nos perfis @folha e @folhapoder. Desse total, 420 matérias tinham o sobrenome Bolsonaro no título e foram repostadas entre duas e três na plataformas durante a eleição. O presente resultado aponta indícios do quanto o jornalismo praticado na Folha de S.Paulo cooperou para criar um cenário favorável ao então candidato Bolsonaro. |
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