Dados do autor | |
---|---|
Nome | Fabrício Queiroz |
E-mail do autor | Email hidden; Javascript is required. |
Sua instituição | Universidade Federal do Pará UFPA |
Sua titulação | Mestrando |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Email hidden; Javascript is required. | |
Nome completo | Luciana Miranda Costa |
Titulação | Pós-Doutorado |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 08. Educación |
Grupo Temático | Innovación educativa y comunicación de la ciencia |
Título | Modernidade, ciência e colonialidade: O papel da comunicação pública da ciência na Amazônia |
Resumo | A trajetória da história social, econômica e política da Amazônia mostra que desde o período colonial a região está inserida em um sistema de dominação que tem privilegiado os interesses externos sobre as necessidades internas. Na modernidade emerge um novo padrão de poder mundial marcado por estratégias de codificação das diferenças e controle do trabalho, dos recursos e dos produtos por meio do capital e do mercado mundial que avançam sobre as diversas regiões e populações (QUIJANO, 2005, 2007, 2013; MIGNOLO, 2005; PEIXOTO, FIGUEIREDO, 2018). No contexto amazônico, Castro & Campos (2015) e Porto-Gonçalves (2017) observaram que esse regime de dominação se evidencia, entre outros aspectos, na violência, nos conflitos e na racionalidade dos projetos de desenvolvimento aplicados à região. Diante disso, intensifica-se um processo de subalternidade da Amazônia, em que a produção de conhecimento e a comunicação da ciência também estão implicadas. Este artigo busca propor uma reflexão sobre o tema, a partir de um diálogo com autores como Enrique Dussel (1992, 2016), Boaventura de Sousa Santos (2008; 2009; 2018) e Edna Castro (2015, 2018). Ao discutir essa temática, o trabalho traz à tona as implicações do processo de colonialidade do saber científico na região. Além disso, destaca-se a necessidade de que essas iniciativas estejam comprometidas com modelos alternativos de desenvolvimento e com uma perspectiva dialógica e democrática, que respeite a dignidade humana e valorize a diversidade étnica, cultural e social regional. |
Palavras-chave | |
Palavras-chave |
|