Dados do autor | |
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Nome | Alzira Campos |
E-mail do autor | Email hidden; Javascript is required. |
Sua instituição | Universidade Santo Amaro UNISA |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Juliana da Hora |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Santo Amaro UNISA |
Nome completo | Marília Godoy |
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Titulação | Doutor |
Instituição | Universidade Santo Amaro UNISA |
País de origem do co-autor | Brasil |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | Mundo Guaraní. Economía y Profecía. Pasado, presente y futuro |
Título | Os Guarani Mbya diante da doença e da morte: cosmologia e ontologia na “botica da floresta” |
Resumo | : Por meio da linguagem das fontes históricas e de um modelo analítico que tem por eixos a Antropologia, a Etnografia e a História, procura-se entender o universo cosmológico e a ontologia presentes na cultura Guarani Mbya, nas situações de perigo extremo em que os homens se encontravam diante da doença e a morte. Por categorias ontológicas serão tomadas a natureza metafísica sobre o sentido pleno do homem como elemento que torna possível a sua existência, indo da identidade física à orientação sobrenatural que o transformou, assim como os seres em geral, em indivíduos dotados de atributos divinos. Nesse aspecto, tanto a doença como a morte procurarão ser definidas em conformidade com as suas essências metafísicas, entrecruzando a intenção humana com a vontade de seres sobrenaturais e, ao mesmo tempo, percebendo o olhar enviesado dos colonizadores sobre as crenças e atitudes indígenas. Como documentos, são utilizadas as cartas jesuíticas, correspondência e relatórios administrativos, crônicas de viajantes. As bases teóricas são dadas por Lévi-Strauss, Certeau, Descola, Gruzinski, quanto ao papel das narrativas mitológicas no cotidiano dos “selvagens”, e por Schaden, Ladeira, Chamorro, Nimendaju, Pissolato, Pompa no estudo dos Guarani. O viés histórico do tema apoia-se fundamentalmente em fontes, além de uma historiografia nacional, que inclui Sérgio Buarque de Holanda e Capistrano de Abreu. Objetiva-se compreender as situações cruzadas da cultura indígena com a cultura adventícia, verificando os pontos de contato e as relações desiguais estabelecidas entre conquistadores e conquistados, quando confrontados com os mistérios do sofrimento e da morte. Os índios viam a doença como um castigo e uma advertência lançada pelos deuses, de forma semelhante aos cristãos. Em seus infortúnios, os naturais da terra contavam com os saberes xamânicos e com a “botica da floresta” – métodos curativos muitas vezes adotados pelos conquistadores europeus. |
Palavras-chave | |
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