Dados do autor
NomeMARCIA ROXANA CRUCES CUEVAS
E-mail do autorEmail hidden; Javascript is required.
Sua instituiçãoPrograma de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), PPGEdu/UERJ
Sua titulaçãoPós-Doutorado
País de origem do autorChile
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática08. Educação
Grupo TemáticoPolíticas de Educação para Jovens e Adultos em tempos de pós-pandemia e de retrocessos políticos na latino-américa / Políticas educativas para jóvenes y adultos en tiempos de reveses post pandemia y políticos en América Latina
TítuloCosturando processos de formação decoloniais na EJA: entre pontadas, tecemos pistas de trabalho
Resumo

O trabalho que pretendemos compartilhar objetiva visibilizar experiências de cuidado com os processos formativos de docentes da Educação de Jovens e Adultos/EJA, no município de Vitória/ES, Brasil, em tempos pós- pandêmicos, instigando um exercício gestual de atenção ao que ocorre no miúdo do trabalho docente. Para isso, costuramos uma experiência de formação realizada mediante uma oficina de arte têxtil, conhecida como arpilleras, com contribuições feitas pelo feminismo latino-americano decolonial. As análises estabelecidas pelas pistas decoloniais mostram que o encontro formativo, realizado pela arte têxtil das arpilleras, colabora com o encantamento dos processos formativos cotidianos. Pretende-se sinalizar para gestos de cuidado no trabalho cotidiano com docentes da EJA, mostrando a força dialógica e produtadora de saúde que se apresenta em práticas ancestrais, como a arte têxtil das arpilleras, que possibilitaram o cultivo do interesse, a ampliação o tempo, a possibilidade de fiar e desfiar problemas, conversações que colaboram com o encantamento na formação e no trabalho uma vez que, ao fazer gestos de costurar, alinhavar, que são movimentos corporais, manuais que nos colocam diante da mobilidade da linha, percebemos que outros gestos e mudanças subjetivas, formativas, foram possíveis de serem experimentados: os docentes narraram que se sentiram desacelerar e passar a se enxergar na experiência da formação, vivendo, de fato, a experiência.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Arte Têxtil
  • Processos Formativos
  • Educação de Jovens e Adultos
  • Roda de Conversa
  • Cuidado