Dados do autor | |
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Nome | Isabel Ferreira |
E-mail do autor | Email hidden; Javascript is required. |
Sua instituição | Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUC-PR |
Sua titulação | Doutorando |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Iara Sanchez Roman |
Titulação | Doutorando |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUC-PR |
Nome completo | Paula Harumi Kanno |
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Titulação | Mestre |
Instituição | Pontifica Universidade Católica do Paraná PUC-PR |
País de origem do co-autor | Brasil |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | PROTOCOLOS AUTONÓMICOS DE CONSULTA PREVIA Y LA JUSDIVERSIDAD DE LOS PUEBLOS |
Título | SOBERANIA ALIMENTAR ANTIPATRIARCAL E ANTICAPITALISTA NOS PROTOCOLOS COMUNITÁRIOS |
Resumo | O capitalismo desde sua origem buscou maneiras violentas de destruir as organizações coletivas dos povos e comunidades que viviam em harmonia com a natureza. A soberania alimentar dos povos foi uma das estruturas atacadas pelo capitalismo por meio da instituição do Estado da fome. Para resistir a este Estado pautado na miséria espiritual e na fome, as mulheres se organizaram para manter viva a tradicionalidade e se dedicaram à produção de alimentos para suas famílias. A trajetória das mulheres e seu incansável protagonismo na autonomia dos territórios é descrito nos textos dos Protocolos Comunitários de povos e comunidades tradicionais. Nesse sentido, compreender a importância das mulheres para a soberania alimentar que segue em resistência nas comunidades é o que move este trabalho. Objetivo geral do artigo é compreender a importância das mulheres para a garantia da soberania alimentar relatados nos Protocolos Comunitários, para tanto, primeiro será demonstrado como as mulheres e natureza foram excluídas pelo capitalismo, posteriormente será estudado como o trabalho de cuidado e produtivo das mulheres camponesas são invisíveis, e por fim, o protagonismo das mulheres no modelo produtivo agroecológico na construção dos Protocolos. O método utilizado será de revisão bibliográfica e legislativa, bem como a observação participante. Como resultado, espera-se compreender a expulsão das mulheres pelo modelo produtivo capitalista para que ficassem responsáveis pelo trabalho de cuidado invisível de casa, e dos quintais agroecológicos. A ciência agroecológica também é essencialmente antipatriarcal, pois se baseia em relações de produção que compreendem a humanidade como parte da natureza e respeitam o meio ambiente, além de romper com o sistema capitalista e patriarcal que invisibiliza outras formas de saber e existir. |
Palavras-chave | |
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