Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade do Minho UMINHO |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Astreia Soares Batista |
Sua titulação | Mestrando |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Fundação Mineira de Educação e Cultura FUMEC |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 10. Estudos de Gêneros |
Grupo Temático | La comunicación desde una perspectiva de género: investigaciones y propuestas |
Título | Seriado The Fosters: representação de família homoafetiva na mídia televisiva |
Resumo | O paper investiga a representação de família homoafetiva a partir da análise das narrativas e da produção de significados apresentados no seriado The Fosters, produção norte americana criada por Peter Paige e Bradley Bredeweg (2013). Visa compreender e descrever como personagens LGBTQ+ são apresentados aos telespectadores e identificar o papel da televisão na representação de mulheres lésbicas, suas relações familiares e amorosas, suas conquistas e conflitos na construção de uma intimidade doméstica contra hegemônica (GIDDENS, 1995). A família retratada em The Fosters, (adotivo, em português) é, além de homoafetiva, multirracial. Uma das mulheres, Lena é negra e vice-diretora de uma escola pública e a sua companheira, Stefanie é uma policial branca que tem um filho biológico, fruto do seu primeiro casamento com seu colega de trabalho. Juntas adotaram os gêmeos Mariana e Jesus, de origem hispânica. O arranjo familiar montado na produção televisiva corresponde, a certo modo, à novos processos de construção de identidade cultural pós-moderna (HALL, 2001), transcorrendo em campos onde prevalecem estereótipos de gênero, raça e nacionalidade. Contudo, se por um lado a série não escape da redundância de temas, situações, imagens e diálogos comuns ao imaginário popular, por outro apresenta o contexto familiar homoafetivo para além da condição da homossexualidade, do menosprezo social e da discriminação, possivelmente contribuindo para o reconhecimento social dos laços e da família homoafetiva. Como nos lembra Nancy Frase (2001), o não reconhecimento é condição para que a cultura dominante deprecie identidades contrastantes e, consequentemente, cause danos à subjetividade dos membros do grupo. Na medida em que esta ficção televisiva contribui para o reconhecimento da identidade de famílias homoafetivas com laços e papéis definidos por adoção, pode significar também reparar esse dano. |
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Correções sugeridas | Excelente tema. Poderia explicar um pouco mais a metodologia e as categorias da análise. :) |