Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal da Grande Dourados UFGD |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 11. Estudos de Fronteiras |
Grupo Temático | La esclavitud indígena en la historia de las fronteras americanas: contextos, modalidades y proceso de invisibilización, (Siglo XVI-XIX). |
Título | O apresamento de cativos: A incorporação do inimigo no Chaco do século XVIII |
Resumo | Um dos principais desafios dos historiadores que analisam o encontro interétnico ocorrido entre os europeus e os ameríndios na época colonial gira em torno da distinção conceitual que cada sociedade possuía a respeito dos fenômenos e objetos nos quais (e com os quais) estavam enredados. E o fato de a maior parte da documentação histórica que relata este contato ter sido produzida sob o ponto de vista dominante dentro do cenário colonial é um agravante metodológico que geralmente induz à anulação destas distinções. A ideia sobre o mundo e sobre os elementos que o compunham dizia respeito a concepções conceituais mais profundas do que a constituição cultural do grupo ou o que o pragmatismo das soluções diárias poderia fornecer como explicação sobre a realidade vivenciada. Assim, os aspectos que possibilitavam a manutenção da sociabilidade entre os membros de um grupo estavam antes associados a noções conceituais abstratas compartilhadas entre todos do que expressos nas experiências práticas – ainda que estas derivassem daquelas. Na medida em que conceitos aparentemente universais como família, corpo, inimigo, guerra e morte passam a ser questionados e problematizados pelo pesquisador, supera-se a crença de que as inquietações de quem produz a documentação histórica são da mesma ordem das inquietações dos povos sobre os quais os relatos são escritos. Esta comunicação, portanto, propõe-se a demonstrar a diferença entre o apresamento de cativos praticado pelos indígenas do Chaco e o conceito de escravidão com que os europeus se valeram para impor coercitivamente outros povos. |
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