Dados do autor | |
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Sua instituição | Centro Universitário São Camilo CUSC |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Mariana Lopez Expósito |
Sua titulação | Especialista |
Titulação | Especialista |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Faculdade de Educação da USP FEUSP |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 07. Direitos Humanos e Cultura da Paz |
Grupo Temático | Educação em Direitos Humanos na Prática: materiais e programas. |
Título | Dos sabores das arepas aos saberes venezuelanos: Um olhar sobre as famílias imigrantes na zona sul de São Paulo. |
Resumo | Vivemos tempos conturbados, marcados, nos diversos campos da sociedade, por inúmeros conflitos, em especial nos “países da América Latina caracterizados historicamente pelas violações dos direitos humanos, expressos pela precariedade e fragilidade do Estado de Direito e por graves e sistemáticas violações dos direitos básicos de segurança, sobrevivência, identidade cultural e bem-estar mínimo” (PNEDH, p.8). A crise política, econômica, social e humanitária pela qual a Venezuela passa há anos, impeliu muitas famílias na busca por mais qualidade de vida fora de seu país, fazendo com que enfrentassem um percurso quase desumano, já que o Brasil é um país atraente para os imigrantes. Em 2018, o Centro de Educação Infantil que atuamos passou a acolher crianças e famílias advindas de outros países da América Latina, em sua grande maioria, venezuelanas. Para essas crianças foi mais complicado do que para as crianças brasileiras, para além do estranhamento do espaço, pessoas, rotinas, alimentação e idioma, já que tiveram que deixar para trás seu povo, país, cultura e suas raízes. Nas observações que fizemos a partir de vivências realizadas na escola, buscaremos apresentar, nesta pesquisa, além dos desafios para essas famílias, o quanto profissionais da educação se mostram resilientes ao ressignificar suas práticas pedagógicas, a fim de acolhê-los da melhor forma possível, já que o Brasil não conta com nenhuma política pública para o ensino de estrangeiros nas escolas de ensino infantil. O que vemos por aqui é uma postura etnocentrista, na qual o estrangeiro é obrigado a absorver nossa cultura e apagar a sua, tal como fizemos com os indígenas e africanos. Contribuir para a resolução do problema de cultura, preconceito, medo e insegurança é o que este estudo se propõe, abordando olhares sensíveis dos participantes por meio de questionários, entrevistas e registros fotográficos, apoiando-nos em obras valiosas como MUNDURUKU, 2012; RATIER, 2010; PNEDH, 2018; dentre outros. |
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