Dados do autor | |
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Sua instituição | Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUCPR |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Heline Sivini Ferreira |
Sua titulação | Doutorando |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUCPR |
Nome completo | Manuel Munhoz Caleiro |
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Titulação | Pós-Doutorado |
Instituição | Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS |
País de origem do co-autor | Brasil |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 13. Estudios Políticos |
Grupo Temático | CAPITALISMO Y POLÍTICAS DE PROTECCIÓN DE LA NATURALEZA EN AMERICA LATINA |
Título | PROTEÇÃO DA NATUREZA E RECONFIGURAÇÃO DO CAPITAL: AVANÇO DO SISTEMA CAPITALISTA SOBRE OS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS |
Resumo | A constatação das consequências destruidoras do avanço do modo de produção capitalista sobre a natureza fez com que as sociedades nacionais, a partir dos estados, impusessem limites à expansão capitalista. Estes limites traduziram-se em criação de espaços territoriais especialmente protegidos; indução de comportamentos por meio de políticas públicas; internalização dos “custos ambientais” da produção; e controle de processos e imposição de restrições a atividades humanas. Ao mesmo tempo que havia a limitação de exploração da natureza e a criação de espaços protegidos, tacitamente se regulava e autorizava o uso e a destruição de daquelas porções fora dos limites, com a expansão sobre os ecossistemas e a transformação dos territórios em propriedade privada. No entanto, a partir da última década do século XX, o capital tem apresentado uma reconfiguração, que visa ter justamente nestes espaços de proteção à natureza um campo de sua reprodução. Neste contexto, ferramentas da economia verde, como a concessão da gestão de parques à iniciativa privada e pagamentos por serviços ambientais, se apresentam como forma de expansão capitalista nos espaços nos quais a natureza foi protegida do uso típico do sistema de produção hegemônico, que transforma os territórios em mercadoria. Neste sentido, questiona-se se estas medidas possibilitam a permissão e a regulação do avanço do sistema capitalista sobre a natureza, ao invés de ter na sua proteção um valor por si só. O presente trabalho, que se insere em uma pesquisa mais ampla e inicial, e busca uma aproximação a esta reconfiguração do capital, que avança sobre os espaços territoriais especialmente protegidos, demonstrando-a e analisando-a através de uma perspectiva socioambiental. A partir de uma perspectiva crítica, far-se-á uso da combinação do método dialético e indutivo, com o uso dos procedimentos de pesquisa a histórico e monográfico, além das técnicas de pesquisa documental e bibliográfica. |
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