Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal de Minas Gerais UFMG |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Fabrício José Nascimento da Silveira |
Sua titulação | Doutorando |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Federal de Minas Gerais UFMG |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | História dos Livros e dos Textos |
Título | Bibliofilia e bibliografias de livros raros no século XVIII: estratégias discursivas, práticas librarias e a formulação de um axioma da raridade |
Resumo | O trabalho sintetiza parte dos resultados de uma pesquisa que objetivou analisar, pela via da História Cultural, as influências da Bibliofilia na construção do conceito de livro raro na Europa do século XVIII. Para tanto, revisa a História da Bibliofilia com o intuito de apreender os fundamentos socioculturais que levaram uma comunidade de livreiros a definirem um conjunto de axiomas para a raridade bibliográfica. Em termos dos objetos de análise foram estudadas 3 (três) Bibliografias de Livros Raros do século XVIII: Bibliothèque curieuse historique et critique, ou Catalogue raisonné de livres difficiles à trouver – 1750/1760, de Clement; Bibliographie instructive ou Traité de la connoissance des livres rares et singuliers – 1763/1768, de DeBure; e Catalogvs histórico-criticus librorum rariorum – 1747, de Vogt. Dada a necessidade de se identificar como essas obras definiam e tratavam o livro raro, para além das indicações de raridade que cada uma delas arrolavam, investigou-se, também, seus elementos paratextuais: notas ao leitor, agradecimentos, prefácios e posfácio. Como resultados, a avaliação dos paratextos nos possibilitou identificar que a raridade ali prefigurada se constituía em um esforço recorrente para justificar a singularidade de um documento gráfico. Nesses termos, acabaram por edificar um sistema axiológico da raridade composto por níveis, elementos condicionantes, qualitativos dos documentos gráficos, todos associados à teoria da raridade. Assim, a análise do sistema axiológico demonstrou que os parâmetros acionados para se definir o conceito de livro raro foram elaborados visando-se atender a aspectos específicos do colecionismo, especialmente no âmbito do comércio livreiro. Portanto, na esfera dos comportamentos de diferenciação e de exceção da Bibliofilia, a demarcação da raridade certamente pode ser compreendida a partir das Bibliografias produzidas por livreiros especializados no comércio de livros antigos e documentos gráficos do século XVIII. |
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