Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal do Paraná UFPR |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Marcia Baiersdorf |
Sua titulação | Doutor |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Federal do Paraná UFPR |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 08. Educação |
Grupo Temático | PEDAGOGIA SOCIAL. Educando para la dignidad y la ciudadania sostenible. |
Título | Diálogos formativos com a população em situação de rua: relato de uma experiência em construção |
Resumo | A situação de rua é “uma das conseqüências menos estudadas da persistente desigualdade, da injusta distribuição de terra e propriedade e da pobreza mundial” (ONU, 2015), o que contribui na invisibilidade social dessa população. Trabalhos com a população em situação de rua podem contribuir com a visibilidade desse coletivo heterogêneo na sua composição, mas homogêneo em relação às privações e perda de dignidade. Trabalhar com esses sujeitos exige a aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação (FREIRE, 1997). Os diálogos se constituem formativos para todos os envolvidos, educadores e população em situação de rua da cidade de Curitiba, estado do Paraná e, na perspectiva freireana, como círculos de cultura, em que os temas geradores referem-se às histórias de vida dessas pessoas, em sua relação epocal. Na condução desses temas elegemos como estratégias metodológicas, as tertúlias literárias dialógicas e a construção de mapas falantes. As tertúlias referem-se ao compartilhamento de experiências sobre obras literárias, selecionadas a partir dos temas geradores, desde a literatura até a arte, o cinema ou a música. Consideramos como princípios pedagógicos dessas seleções: a) a produção de sentidos sobre a cidade; b) conscientização das situações de exclusão; c) fruição para desfrutar das obras escolhidas; d) compartilhamento de visões de mundo e experiências; e) valorização da diversidade cultural; f) exercício da solidariedade e empatia; g) uso da escrita, leitura e oralidade. A construção dos mapas falantes ou mapa território do cotidiano está ao encontro do círculo de cultura e das tertúlias, pois pode mobilizar a produção de sentidos relacionados à construção do espaço como lugar, favorecendo a leitura da realidade a partir de múltiplas dimensões e, elegendo aspectos a serem mapeados com base nas problemáticas identificadas. Nesta construção estabelecemos o recorte de mapeamento dos grupos e organizações de acolhida da população em situação de rua. |
Palavras-chave | |
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