Dados do autor | |
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Sua instituição | Södertörn University |
País de origem do autor | Suécia |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Rickard Lalander |
Sua titulação | Doutor |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Suécia |
Instituição | Södertörn University |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | A autonomia das comunidades tradicionais e povos originários frente aos conflitos socioambientais contemporâneos |
Título | Alternativas para autonomia dentro (mas contra) a lógica capitalista: o eco-etno-turismo controlado por Indígenas |
Resumo | A expansão do capitalismo significa que há aparentemente cada vez menos espaço no mundo globalizado para viver uma vida com dignidade desconectada das relações de mercado. Para grupos historicamente marginalizados – como os povos indígenas, particularmente as mulheres – isso é particularmente preocupante, pois sua integração ao mercado geralmente ocorre em níveis mais baixos onde prevalece a superexploração. Esta apresentação abordará estratégias de subsistência indígenas que resistem à exploração do capital. Esses meios de subsistência são exemplificados pelo turismo indígena controlado pelos povos Pataxó (na Bahia, Brasil) e Kichwa (em Shiripuno, Equador) – ambos os quais surgiram através do papel protagonista das mulheres. Mostramos como, ao se envolverem em relações capitalistas mercantilizadas, esses grupos indígenas liderados por mulheres estão de fato fortalecendo sua autonomia. Esses empreendimentos fornecem exemplos do que chamamos de “modo de vida dialético”, ou seja, modos de vida que estão simultaneamente dentro e contra a lógica capitalista dominante. Nesta apresentação, abordaremos o processo de consolidação desses meios de subsistência, assim como a lógica feminista e emancipadora comum a ambas iniciativas, que incluíem a centralização da vida cotidiana em torno do cuidado com a natureza, com as relações comunidade/família e com cultura e identidade. Nossa abordagem mostra que, apesar das consequências destrutivas da expansão do capitalismo global, que incluem o extrativismo e os desastres relacionados, a autonomia e a resistência podem emergir e se consolidar através de relações mercantilizadas. O turismo controlado por Indígenas ilustra este potencial. |
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