Dados do autor
Sua instituiçãoPontifícia Universidade Católica de Campinas PUC-Campinas
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoMaria Cristina da Silva Schicchi
Sua titulaçãoDoutorando
TitulaçãoPós-Doutorado
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoPontifícia Universidade Católica de Campinas PUC-Campinas
Proposta de Paper
Área Temática03. Arte e Patrimônio Cultural
Grupo TemáticoLimites/fronteras del valor patrimonial: instituciones y prácticas socio-culturales en contextos de encierro para pensar ‘lo comun’
TítuloA rede de profilaxia da hanseníase: os representantes das memórias coletivas e individuais
Resumo

O sistema implantado para o controle da epidemia de hanseníase no Brasil, entre as décadas de 1920 e 1960, resultou na construção de uma rede de assistência em todos os estados, baseada em uma tríade de instituições: asilos-colônia, dispensários e preventórios, administrados pelo Departamento de Profilaxia da Lepra através da atuação das Inspetorias Regionais. Os asilos-colônia construídos no Estado de São Paulo foram tombados pelo Condephaat entre 2016 e 2018, a partir do entendimento da importância da preservação do conjunto, como expressão das memórias de uma população que foi excluída socialmente. Este reconhecimento e o tombamento dos cinco asilos-colônia, entretanto, foi apenas o primeiro passo para a compreensão e visibilidade da rede como um todo, tendo em vista que as demais instituições criaram, paralelamente, um sistema para atender os casos menos graves e a internação dos filhos separados de seus pais doentes e que hoje também reivindicam o direito ao reconhecimento e à reparação. A pesquisa adotou o método histórico-analítico, para o estudo da bibliografia e de documentos referentes às distintas formas de operar e perfil dos doentes em cada instituição, discutindo a situação de uso atual destes equipamentos, dos bairros formados em seus entornos e as intervenções de readequação realizadas nas construções dos conjuntos. Pretende discutir formas de registro, preservação e exposição das memórias coletivas e individuais, envolvendo tanto as administrações atuais e ex-internos quando os moradores e a comunidade dos bairros formados em seus entornos e a municipalidade. Espera-se contribuir para o debate sobre a identidade, o pertencimento e direto à memória e à permanência dos atuais residentes, assim como para o reconhecimento e a visibilidade destes patrimônios para a sociedade.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • hanseníase
  • memória
  • identidade
  • reparação
  • isolamento