Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal Fluminense UFF |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 12. Estudos Econômicos |
Grupo Temático | As representações do urbano no mundo moderno, alienação e reprodução social |
Título | Geografias do endividamento imobiliário no Rio de Janeiro: na interseccionalidade, a crítica da abstração. |
Resumo | Esta pesquisa reflete sobre a geografia do endividamento imobiliário urbano, refazendo interpretações que abstraem e unificam, de forma violenta, diferentes contextos territoriais promotores da ampliação do endividamento em nossas cidades e metrópoles. Buscamos corporificar os sujeitos endividados com dados que elucidem a intersecção entre gênero, classe, raça e geração, dando relevo à assimetria na exposição ao endividamento imobiliário. Compreendida como dimensão da reprodução social crítica, a produção dos espaços da dívida vem se ampliando silenciosamente, nas formas de conjuntos habitacionais ou empreendimentos imobiliários destinados a uma população de renda cada vez mais vulnerável, abrangendo escalas de metropolização ampliadas. A partir de 2017, quando a lei de alienação fiduciária chega aos contratos de Programas Habitacionais subsidiados (RONCONI, 2020), e considerando a ampla presença de mulheres negras como beneficiárias destes programas, começamos tatear a geografia desigual da dívida. Os circuitos de endividamento e securitização apontam para a financeirização da habitação como uma linha de corte e de morte racializada e generificada, remetendo à compreensão de um “regime de acumulação” não só financeirizado, securitizado, mas racializado (FIELDS, RAYMOND, 2021) e generificado. Dados obtidos junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) foram articulados ao conjunto de nossas pesquisas ancoradas nos Editais de Leilões de Imóveis da Caixa Econômica Federal (CEF), com enfoque para os municípios da Região Metropolitana do Rio Janeiro (RMRJ), nos anos de 2018 a 2022, revelando contextos produtores de espaços de dívida, tais como o crescimento e a crise de obras públicas, o PAC (Programa de aceleração do crescimento, o GasLub – (antigo Comperj) e o Arco metropolitano, dentre outros. |
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