Avaliação: Alimentación en tiempos de pandemia – COOPERAS: escalada de crescimento e relevância no período da pandemia de Covid – 19.

A produção de alimentos é decisiva para os acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, como estratégia para sua manutenção e reivindicação da terra via reforma agrária. No ano de 2012 o pré-assentamento Emiliano Zapata, localizado no município de Ponta Grossa - PR iniciou o trabalho da Cooperativa Camponesa de Produção Agroecológica da Economia Solidária (COOPERAS), tendo como princípio básico a produção de alimentos agroecológicos certificados para a inserção nos programas de compra direta da agricultura familiar das políticas públicas de âmbito nacional e municipal, além ainda, em menor quantidade, da comercialização para empresas privadas. A construção do artigo baseou-se na pesquisa bibliográfica e entrevista semiestruturada aos responsáveis pela gestão da cooperativa para averiguar o impacto que a pandemia de Covid-19 gerou no processo produtivo e de comercialização dos produtos produzidos pelas trinta e quatro unidades produtivas do pré-assentamento vinculadas a cooperativa. Foi possível observar que neste período pandêmico, a Cooperas manteve-se numa escalada de crescimento tanto em quilos produzidos como nos valores aferidos pela comercialização, ressaltando impacto positivo e ainda, neste mesmo período houve as ações de solidariedade são concebidas como um dos princípios norteadores do MST, em que as doações de alimentos, marmitas, entre outros itens, são destinadas as famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica e/ou entidades e órgãos públicos que atendem esse público, a cooperativa ultrapassou mais de 10 toneladas de alimentos doados. Só no município de Ponta Grossa, ao longo do ano de 2020, cerca de 500 famílias receberam cestas com alimentos agroecológicos com arroz, feijão, batata, mandioca, milho verde, melancia, limão, legumes, verduras e frutas diversas.

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