Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade do Estado do Amazonas UEA
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoMarcos André Ferreira Estácio
Sua titulaçãoMestrando
TitulaçãoDoutor
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoUniversidade do Estado do Amazonas UEA
Proposta de Paper
Área Temática08. Educação
Grupo TemáticoEducação, Movimentos Sociais e Questões Indígenas na Amazônia
TítuloA PRESENÇA DAS MULHERES NEGRAS DA FLORESTA: UM OLHAR SOBRE PRÁTICAS DECOLONIAIS DO PODER
Resumo

Em um país que ainda prevalece uma vil herança patriarcal e escravocrata, a qual despreza a igualdade de condições sociais e direitos entre os gêneros, ter mulheres, principalmente negras, em posição de destaque, contribui, significativamente, para dar mais significância às lutas e às histórias de resistências e persistências. A história amazônida, é repleta de protagonistas negras que colaboraram - e colaboram - grandemente com a construção de nossa sociedade, principalmente, por darem uma outra concepção de vida e sobrevivência. Sem suas participações, as sociedades amazônidas seriam ainda mais excludentes e intolerantes. Entretanto, as adversidades para as mulheres negras sempre foram marcadas por uma quantidade maior dificuldade de serem transpostas, pois, a mulher negra escravizada, realizava tanto o trabalho braçal, quanto os trabalhos domésticos e de cuidado com os filhos e filhas dos senhores e senhoras, além de vivenciarem outras explorações. Diante das difíceis realidades da vida da população negra periférica da cidade Manaus, foi concebido o Movimento de Mulheres Negras da Floresta – DANDARA, o qual está alicerçado na necessidade de dialogar, refletir, estudar e enfrentar os racismos na cidade de Manaus e no Amazonas. Ele promove ações políticas, de natureza ecofeminista, de formação, empoderamento, autonomia e protagonismo das mulheres, adolescentes e jovens negras e não negras, articuladas com grupos e organizações de mulheres. O DANDARA, tem um trabalho comprometido e sério, e, sempre busca estabelecer uma forte relação com as diversas organizações de mobilização pública. Compreendemos, que narrativas a partir do viés decolonial, significa ouvir, compreender e apreender novos conhecimentos. E para isso, faz-se necessário assumirmos-vivenciarmos as relevâncias dos outros saberes, práticas e imaginários culturais das mulheres negras e do povo negro, e assim, construímos pontes decoloniais para a superação de práticas alienantes-excludentes-racistas.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Negritudes
  • Mulheres Negras
  • Movimento Dandara
  • Decolonialidade
  • Amazonas