Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade do Estado de Minas Gerais UEMG
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoGuilherme Santos Mello
Sua titulaçãoPós-Doutorado
TitulaçãoDoutor
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoUniversidade Estadual de Campinas Unicamp
Proposta de Paper
Área Temática12. Estudos Econômicos
Grupo TemáticoFinanciarización, producción inmobiliária y de infraestruturas socioterritoriales en ciudades latinoamericanas
TítuloA Cidade e a moradia como ‘o negócio do grande negócio’ na perspectiva dos capitais e da financeirização no Brasil Pós-crise global de 2008
Resumo

Com a globalização dos mercados habitacionais e das políticas de ajuste econômico, as cidades tornaram‐se demasiadamente caras para os segmentos de baixa renda da população – e, cada vez mais, também para a população de renda média. Na maioria dos países do sul global o mercado tornou‐se a instituição reguladora, estabelecendo parâmetros para os preços, a localização e a disponibilidade da moradia e da terra. Isto contribuiu para o fortalecimento da percepção da moradia como uma mera mercadoria, negligenciando outras dimensões do direito à moradia adequada, com impactos negativos sobre os direitos humanos em geral. Sendo assim essa proposta tem como objetivo: Estudar o tema da financeirização da moradia depois da crise financeira de 2008 a fim fundamentar uma análise da transição da moradia como direito, para a moradia como um ativo financeiro global. Esse fenômeno que no Brasil ocorreu pós 2008 e que assemelha muita a financeirização, porém tem contornos próprios dadas as características do país. Como método abordará estudo de caso, de forma descritiva e explanatória, estratégia delineada através da exploração de acontecimentos contemporâneos, as análises foram feitas utilizando documentações, sendo estas as maiores fontes de evidências, bem como dados estatísticos. Resultados: Com esse estudo identificou-se que o mercado fundiário imobiliário brasileiro atraiu capitais externos para produção de moradia, inflacionando o mercado e excluindo cada vez mais a classe trabalhadora do acesso a casa própria. Conclusão: O Programa “Minha Casa Minha Vida”, injetou recursos no mercado imobiliário na ordem de bilhões, permitindo que as empreiteiras se capitalizassem, e assim atraíssem investimentos de ordem global, que possibilitaram a transição evidente da “moradia” como um ativo financeiro global, produzindo assim elementos do fenômeno da financeirização no Brasil, pós crise de 2008.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Financeirização
  • Moradia
  • Programa Minha Casa Minha Vida
  • Crise