Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Católica de Brasília UCB |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 08. Educação |
Grupo Temático | PEDAGOGIA SOCIAL. Educando para la dignidad y la ciudadania sostenible. |
Título | Pedagogia Social: em busca de uma identidade brasileira |
Resumo | A Pedagogia Social no Brasil iniciou um processo de sistematização enquanto ciência sobretudo a partir dos últimos 15 anos nos Congressos Internacionais de Pedagogia Social que a definiram como teoria geral da educação social. Na tentativa de dar-lhe uma identidade brasileira, os pesquisadores da área identificaram três vertentes de sua atuação: enquanto educação social, educação comunitária e educação popular. É um desafio relatar a construção de uma ciência da Pedagogia Social no Brasil mesmo porque os estudos aqui desenvolvidos parecem ser muito mais direcionados à análise e síntese de ricas experiências que ocorrem no campo da educação social do que propriamente uma tentativa de síntese conceitual. Dentro desses parâmetros podemos entender a Pedagogia Social como uma ciência (a) porque tende a sistematizar os conhecimentos obtidos no quotidiano da práxis socioeducativa; (b) que tem suas origens na prática educativa pois tem como fonte a reflexão sobre a práxis educativa que se transformam em teorias e se revertem em práticas transformadoras da realidade; (c) uma ciência normativa ou seja, orientada por normas, valores, atitudes, fins que inspiram as ações educativas; (d) e descritiva pois através da investigação metodologicamente orientada, descreve a realidade onde se encontra o educando, ordena, sistematiza e interpreta os dados, e, por fim, sugere possíveis soluções em base às informações colhidas cientificamente; (e) que produz soluções educacionais para contextos especiais como os que exigem ações preventivas voltadas à educação para a cidadania, à mediação de conflitos e à difusão de culturas de paz; (f) orientada para indivíduos e grupos situando-os dentro de suas comunidades; (g) num estilo de relação que privilegia mais o cuidado e a ajuda que a os processos de ensino-aprendizagem; (h) que promove nas pessoas a capacidade de administrar seus riscos; (i) através de metodologias viabilizadas em programas e instituições socioeducativas. |
Palavras-chave | |
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